Já muitos conhecem a célebre máxima no desporto de que com o ataque ganham-se jogos, mas com a defesa ganham-se campeonatos. Todavia nem sempre esta máxima está presente na nossa mente quando jogamos,porque confiamos que: o colega resolverá e passará a bola para nós marcarmos um cesto; ou que o adversário falhará e alguém ganhará o ressalto; ou porque é cansativo andar atrás do "nosso" adversário ou ainda porque não vale a pena porque o adversário é mais forte e acabará por marcar.
Tendo em conta o acima descrito e no sentido de procurar consciencializar muitos dos nossos jogadores da importância do papel (nada fácil e pouco valorizado) que a defesa tem, citamos Nuno Tavares, treinador português a treinar nos EUA, que tem vindo a escrever artigos muito interessantes no Planeta Basket:
"Construir uma filosofia defensiva é um processo muito mais longo do que construir uma filosofia ofensiva (embora os dois estejam um pouco interligados), especialmente porque vai para lá do ensino da parte técnica e tática. O querer defender, o esforço, o desejo, o coração e a componente física têm uma palavra muito forte. Basta olharmos para uma criança quando entra num campo, o seu primeiro instinto é lançar e/ou driblar e não componentes defensivas. A defesa é sem dúvida a componente mais solidária que o jogo nos dá e por esse facto vai muito para além do jogo em si."
No próximo vídeo, veremos Michael Jordan, ainda para muitos considerado o melhor basquetebolista de todos os tempos, a mostrar como também ganhou o prémio do melhor defensor da NBA e mais abaixo transcreve-se parte da excelente análise do mesmo feitas pelo treinador Rui Costa no seu blogue "Tripla Ameaça".
Vou ser o mais honesto possível. Para mim, Michael Jordan é o melhor de todos os tempos. Ok, podem ter uma opinião contrária, por isso vou simplificar as coisas: é o melhor de todos (os meus) tempos. Ou seja, é o melhor que algum dia tive o privilégio de ver e rever jogar. Mesmo sem o poder ver defrontar os grandes atletas de agora como Lebron James e afins, o que ele fez e a forma como dominou o seu tempo são-me suficientes para ter esta opinião. Não apenas por todas as proezas que alcançou e todos os prémios que conquistou, mas pela forma grandiosa como o fez dentro de campo. Provando todos os dias a quem o ia ver que era o melhor em campo e que ninguém queria tanto ganhar quanto ele. Segundo Jordan, poderia haver, em cada jogo, alguém que estava a vê-lo jogar pela primeira vez e ele tinha de lhe mostrar o porquê de ser o melhor.
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