Ambas as equipas iniciaram o
encontro com um figurino de jogo semelhante, isto é, procurando circular a bola
no ataque para penetrarem e raramente arriscavam no tiro afastado do cesto.
Durante grande parte deste período houve alternância no marcador e só no final
os javalis se adiantaram ligeiramente no marcador.
No início do segundo período manteve-se
a tendência, mas a dada altura a equipa adversária começou a ser lenta a organizar-se
na defesa facilitando assim as rápidas incursões dos nossos javalis que começaram
a distanciar-se no marcador e a consolidar uma vantagem que depois se manteve
praticamente constante até ao final do jogo.
O terceiro período foi bastante
parecido com o primeiro, embora menos produtivo para ambas as equipas, que,
naturalmente, já não apresentavam a mesma frescura física do início.
O último período foi onde se
cometeram mais faltas, tendo o jogo perdido alguma qualidade técnica, mas o
resultado já estava feito.
Em termos defensivos, mostramos a
garra habitual, mas sentimos mais dificuldades, já que houve mais contato
físico e o nosso adversário apresentava um jogo mais evoluído do que o de outras
equipas que anteriormente defrontamos. No tiro exterior, que foi escasso, não
estivemos bem e há que trabalhar melhor as jogadas que envolvam os bloqueios,
porque nem sempre os jogos se resolverão através de transições rápidas da
defesa para o ataque.
A arbitragem, que esteve a cargo
do clube da casa, teve bastante trabalho uma vez que se assinalaram bastantes
faltas. Houve decisões contestadas de forma incorreta pelos jogadores o que não
deve acontecer, independentemente de terem ou não razão, sob pena de se
prejudicarem a si próprios e à equipa.
Quanto à estatística do jogo
tem-se:
70 – CAB Grândola (20+22+16+12): Duarte (0pt; 0ft); Hugo (11pt, 5ft),
Francisco (0pt, 0ft), João (17pt, 3ft), Giovane (11pt, 2ft), Richad (18pt,
3ft); Rafael Guerreiro (9pt, 3ft), Rafael Teixeira (2pt, 1ft) e Pedro (2pt, 0ft)
51 – CBP (17+10+16+12).
Fernando Costa
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