Disputou-se no passado dia 05 de Fevereiro, no Pavilhão dos Desportos em Almada, um dos jogos da 1ª jornada do Torneio Complementar de sub-14 da ABS, que opôs as equipas do BAC e do CAB de Grândola e que representou o recomeço da competição para os atletas do CAB que jogam neste escalão. O jogo estava previsto iniciar-se às 17 horas, mas devido à ausência de oficiais de mesa e de juízes, acabou por se iniciar cerca de 40 minutos depois, após as diligências efectuadas pelo treinador da equipa local e das quais resultou que dois atletas do BAC se estreassem como oficiais de mesa e que o autor destas linhas também se estreasse como árbitro (até ao intervalo, altura em que foi substituído por um árbitro estagiário que entretanto apareceu para ver o jogo…) a fazer dupla com um dirigente do BAC que já possuía alguma experiência, talvez granjeada em situações semelhantes a esta. O CAD de Setúbal não está isento de responsabilidades desta situação porque antes deste jogo havia terminado um encontro de sub-16 com mesa e árbitros nomeados por este organismo e no site da FPB este jogo já estava assinalado há alguns dias. Será que houve falha de comunicação entre a ABS e o CAD?
Dos jogadores convocados pelo treinador Carlos Alves compareceram apenas oito jogadores, facto que acaba, geralmente, por ter más consequências quando se tratam de encontros equilibrados em que a equipa adversária apresenta doze jogadores como foi o caso.
Os Javalis entraram de início com o quinteto formado por Diogo, Giovane, Rafael, Richad e Tiago. No primeiro período o CAB controlou o jogo através de constantes trocas de bola e uma defesa pressionante, o que nos levou a chegar ao fim do 1º período com uma vantagem de 7 pontos (10-3).
Para o segundo período entram André, Hugo e João que se juntam a Giovane e Diogo. Neste período o encontro foi mais equilibrado e perdemos o parcial por 13-11. Alguns lances livres desperdiçados pelos nossos javalis impediram o dilatar da vantagem e saímos para o intervalo com o marcador a nosso favor: 21 – 16.
Após o merecido descanso do intervalo a equipa do BAC entra mais agressiva (havendo alguns excessos que não foram devidamente sancionados pela arbitragem) no jogo e os nossos atletas começam a perder mais bolas, fruto de maus passes derivados da pressão a que estão sujeitos. Os jogadores do BAC, mais frescos, começam a diminuir a desvantagem e no momento em que conseguem o empate (32-32), sentem-se galvanizados pelo apoio dos seus familiares, presentes em número considerável e passam para a dianteira do marcador. A dois segundos do término deste período o BAC marca 2 pontos que lhe dão uma vantagem psicológica para o último período, já que vencem este por um parcial de 23-11 e que se traduz num total de 37-34 no final do 3º período.
No último período, apesar do cansaço visível dos nossos jogadores, conseguimos chegar ao empate (39-39, mas a partir daí não temos pernas para acompanhar os nossos adversários que começam a ganhar mais ressaltos e a dilatar a vantagem a partir do meio deste período. Nesta altura, devido á fadiga, os javalis cometem muitos erros, há jogadores em risco de serem eliminados e o BAC acaba por ganhar o jogo por 53-45, embora para os atletas dos javalis ficasse o sentimento de a equipa adversária ser uma equipa ao nosso alcance.
Pelo CAB alinharam: Hugo Costa (1pt; 0ft); André Costa (5pt; 4ft); João Pereira (5pt; 3ft); Giovane Sátyro (9pt; 4ft); Richad Selemane (12pt; 4ft); Rafael Guerreiro (3pt; 1ft); Diogo Lúcio (7pt; 1ft); Tiago Feliciano (0pt; 1ft).
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